Na sede do
Expresso:
«Pois passando lá eu ontem, como estava a dizer, descortinei ao longe um friso humano e friorento de umas 10, 15 pessoas, à porta, do lado de fora, todas, curiosamente, com um cigarro na mão. Apesar de visíveis, até da estrada, exibiam sem excepção um look clandestino, naturalmente inapropriado até porque tudo isto se passava em plena luz do dia. Chegada ao segundo andar, e comentando o estranho comité de recepção em que tropeçara à entrada, fui informada que Francisco Pinto Balsemão, o próprio, ao abeirar-se do seu edifício pela manhã, e confrontado com espectáculo semelhante comentara: "Mas que disparate vem a ser este?!" e depois acrescentou: "No meu gabinete podem fumar!".» Fiquei sem saber a continuação da história: Balsemão fez alguma coisa para alterar a situação?
4 comments:
A pergunta deveria ser, acho eu: alguém foi atrás de Balsemão e foi lá fumar um cigarro?
Ou isso, ou arranjar um espaço dentro do edifício para os fumadores. A lei não o permite? Não acredito que não seja possível dar uma volta à dita lei.
Os C.Comerciais aceitaram todos? Mas o Corte Ingles tem sítio onde se pode fumar.
Não, claro que se pode (ou poderia) arranjar um local para fumadores. A questão está em que os portugueses são dados a grande alarido mas com poucos resultados e há quem, à pala da lei, tenha encontrado terreno virgem para exercer o seu mais sinistro autoritarismo. Isso a mim incomoda-me muito mais do que não poder fumar onde faz sentido que assim seja.
Esquecia-me, o El Corte Inglés é espanhol... Conclua-se o que se quiser.
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