14.12.08

«O PPD pode correr com o Sócrates»












«Eu faço, daqui, em nome do PSD/Madeira, um apelo às bases do partido para que se livre dessa gente toda, para que afastem as personagens dos últimos anos e meses e que faça um ressurgimento do partido: o velho PPD/PSD de Sá Carneiro e de Cavaco Silva. (...) O PPD pode ganhar as eleições, o PPD pode correr com o Sócrates».
Jornal da Madeira

«E se quem pode o mais pode o menos, o Presidente, que ainda tem meios e poderes para intervir na vida das regiões e que, com os olhos postos nos Açores, já se dirigiu ao país inteiro, teria as oportunidades que quisesse para varrer a testada da instabilização, provocatória e permanente. Que o PSD não o faça, que nenhum líder nacional tenha coragem (que hoje é já força) para o fazer, é problema dele e dos seus filiados. Mas o respeito pelo património político nacional cabe a quem os portugueses votaram para o efeito. E não há improviso doutrinário que nesta matéria os engane».
Nuno Brederode Santos, no DN

Mas Cavaco Silva mantém-se num silêncio sepulcral. Talvez com uma difusa esperança no tal PPD ressurgido.

2 comments:

Anónimo disse...

Cavaco Silva, no que diz respeito a Alberto João jardim, continua a tradição dos lideres do PSD. Que um ou outro, tenha tido coragem para finalmente “corrigir” Jardim, talvez, mas é coisa de que duvido muito. E parece-me, que o que não tiveram, então e agora, foi a força necessária. Excepção, o "Sr.Silva", apesar de ter tido, esse sim, a força, também verdadeiramente não o fez.
Com Cavaco Silva será, agora, o contrário do que foram e puderam os outros lideres do PSP. Haverá poucas dúvidas de que terá a força necessária para tal efeito, mas não terá a correspondente coragem política. Talvez seja o único homem político que fez uma carreira sem ter feito provas de possuir coragem política. Força, teve ele, e muita. E hoje é Presidente da República Portuguesa.
Mesmo quando Jardim se “atira” à República, o seu Presidente fica mudo e quedo. Talvez por ser o mais profissional de todos os nossos políticos. Político que tem gerido muito bem a sua carreira profissional. Profissionalmente. Tal trajecto não envolverá grandes riscos. E vai-lhe ao feitio. Não lhe conheço nenhum gesto político verdadeiramente corajoso.

Anónimo disse...

Só um comentário ao artigo de Brederode Santos.
Boa análise, excelente exposição.