1.4.10

Durão Barroso e a sua batalha naval


«Como é óbvio, da responsabilidade política pela má escolha estratégica que a aquisição daquele equipamento militar implicou (até a NATO logo o classificou de "desperdício") não pode livrar-se o então Chefe do Governo português. As especulações poderão, quando muito, recair sobre o grau de conhecimento que teria do "modus faciendi" do negócio confiado ao seu Ministro da Defesa. (…)

Todos estes elementos confluem para uma boa maneira de o Dr. Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, mostrar que não é inquietável pelas investigações judiciais em curso em Portugal e na Alemanha, as quais visam apurar responsabilidades criminais: ordenando, sem demora, o desencadeamento de uma investigação ao processo de aquisição de submarinos em que é comprador o Estado português e em que é vendedora uma empresa alemã. Uma investigação pela Comissão Europeia, obviamente.»

Ana Gomes, no Causa Nossa.

1 comments:

Manuel Vilarinho Pires disse...

Esta disposição de barcos parece favorável, porque minimiza as zonas demarcadas como de "água" quando se afunda um barco.
Mas, uma vez afundados 2 ou 3 e depois de perceber que eles foram colocados na periferia, é uma destruição massiva...
Disposição de alto risco, portanto!

PS: se alguém ler nestas palavras ironias ou significados escondidos, aconselha-se a revisão do "Mr. Chance" e os seus comentários à Primavera.