13.5.10

Vermelho ou sobretudo negro



(Realce meu)
...

6 comments:

Helena Araújo disse...

Joana,
desculpe vir falar de um detalhe que pouco tem a ver com o conteúdo do post, mas esta fotografia dá-me sempre vontade de rir, devido a um pequeno pormenor de lavagem da História. O soldado que estava a segurar o que empunhava a bandeira tinha um relógio em cada mão. Sinal de que tinha andado a roubar ou pilhar antes de vir participar na fotografia história da libertação de Berlim...

Sabe alemão? Recomendo vivamente o "Der Schattenmann - Tagebuchaufzeichnungen von Ruth Andreas-Friedrich, 1938-1948). Infelizmente, já só existe nos alfarrabistas.
Outro dia traduzi algumas passagens desse diário, a propósito dos 65 anos do fim da guerra na Europa.
Admito que talvez goste de ler:
http://conversa2.blogspot.com/2010/05/em-berlim-ha-65-anos.html

Helena Araújo disse...

E acabei por esquecer o pormenor de que queria falar: a fotografia foi retocada - parecia mal um soldado do glorioso exército libertador aparecer com dois relógios nos pulsos, pelo que foi preciso apagar um dos relógios.
Também se diz que essa bandeira foi feita à pressa, cortando e remendando bandeiras nazis. O que se compreende: com certeza não terão vindo da URSS até Berlim com bandeironas nas malas.

Joana Lopes disse...

Obrigada, Helena. Sabia do retoque da foto, não me lembrava do detalhe dos relógios.
abraço

Manuel Vilarinho Pires disse...

Alternativamente, pode-se olhar para o nazi-fascismo como mais um sistema que se baseou no pressuposto que uma economia dirigida poderia conduzir a resultados melhores do que uma economia em auto-gestão por agentes económicos a agir em liberdade em concorrência uns com os outros.
E que não hesitou a esmagar os inimigos do progresso, os reaccionários, com todas as armas a que podia deitar mão.
Que se distingue de outras com características semelhantes, essencialmente, por ter perdido a guerra...

Pinto de Sá disse...

Tenho que confessar que subscrevo o cinismo do comentador Vilarinho Pires!... :-)
Embora, por outro lado, pense o mesmo, no essencial, que o secretário do PCP: há muitos sinais de uma nova emergência do fascismo, para quem conhece a História. Muito diferente na forma mas com muitas semelhanças na essência, e muitos tons de verde...

Joana Lopes disse...

Pinto de Sá e Manuel,
Vocês conseguem ser ainda mais «negros» do que o Avante! :-)