1.4.11

E eu que gosto tanto de orquídeas…


… e que vi recentemente muitas, belíssimas, no Sri Lanka, até tenho de concordar com André Macedo quando hoje, no DN, as compara a Cavaco.

«As orquídeas são flores incríveis. Têm milhares de formas, de cores e tamanhos, mas não é apenas isso que as torna extraordinárias. Elas duram um tempo infindável, passam de geração para geração, até sobreviveram aos dinossauros. Para se multiplicar, adoptam múltiplas estratégias. Umas cheiram bem, outras cheiram mal, outras têm as cores apreciadas pelos insectos que as vão polinizar, e por aí em diante. É a esta capacidade de adaptação que lhes permite resistir ao passar do tempo. Cavaco é assim, é uma orquídea política: adapta-se, logo sobrevive. Nenhum vendaval parece afectá-lo. Compare-se o discurso de ontem com o da tomada de posse. Sim, são momentos diferentes. Sim, Cavaco também falou dos números negros que este Governo se encarregou de pintar nos últimos dias, meses e anos. No entanto, o tom pacificador do Cavaco de ontem foi bem diferente do tom cáustico do discurso anterior e, mais importante, foi medido até à última sílaba, cerebral, frio, institucional e defensivo na justa medida.»

Mas as orquídeas também murcham…

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