19.12.11

Luta armada no marcelismo (1969-1974)


Exposição A Voz das Vítimas, Antiga Cadeia do Aljube
4.ª feira, dia 21 de Dezembro de 2011, às 18h

O recurso à luta armada foi uma opção relevante da oposição ao regime ditatorial, designadamente no consulado marcelista, que antecedeu o 25 de Abril de 1974.

O lançamento de acções armadas como via para o derrube do regime e de apoio às lutas de libertação dos povos coloniais foi uma das expressões dos debates ideológicos e políticos que marcaram essa fase final do regime fascista.

A diferente natureza das organizações envolvidas nessas acções corresponde à pluralidade do posicionamento político dessas iniciativas – cuja influência se alargou a momentos posteriores.

Intervenções de:
  • Fernando Pereira Marques - LUAR (Liga de Unidade e Acção Revolucionária) 
  • Carlos Antunes - BR (Brigadas Revolucionárias) 
  • Raimundo Narciso - ARA (Acção Revolucionária Armada).
Na sessão, será distribuído um folheto com a caracterização sintética de cada uma das organizações e, bem assim, a lista das respectivas acções armadas.
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7 comments:

Anónimo disse...

Sou há bastante tempo um leitor assíduo e interessado deste excelente blogue. Peço, por isso, licença para, no dia de hoje e a esta hora, recordar que há precisamente 50 anos a morte saiu à rua, tendo a PIDE assassinado numa rua de Alcântara o escultor, lutador antifascista e militante comunista José Dias Coelho. Em tempos tão difíceis como os de hoje, não percamos a memória dos crimes da polícia política salazarista. Um abraço
JHS

Joana Lopes disse...

JHS, tenho um «post» pronto para ser publicado sobre o tema, daqui a muito poucos minutos. Falta-me só pôr um desnho do JDC... Mas obrigda pela lembrança.

folha seca disse...

Cara Joana Lopes
Excelente esta iniciativa. Obrigado por a dar a conhecer. É tempo de sem complexos assumir que também foi necessário usar a violência conta a violência, como no post de cima relembra um dos actos (entre tantos outros) do Salazarismo e Marcelismo.
Abraço

FPM disse...

Tenho pena de estar no Porto e não poder assistir. O mais que posso fazer é pedir que a sessão seja o mais bem documentada quanto possível.

Anónimo disse...

Disseram-me que a Srª drª também andou envolvida numa dessas organizações armadas. Será possível?

Joana Lopes disse...

Numa não, caro Anónimo, em duas delas.

J. M. Lopes Cordeiro disse...

É pena não haver um botão de "Gosto", como no Facebook, para colocar no "post" anterior, da Sra. Dra. Joana Lopes.