21.5.12

Uma semana de Maio



A cónica de Ferreira Fernandes, hoje, no DN, é magnífica. A semana que passou, de fio a pavio, com um sentido de humor notável.  


Frase a frase a semana toda

O Sporting ganhar alguma coisa era uma hipótese meramente académica. Nunca um Presidente americano fez tanto pelos europeus: Obama assistiu ao desempate a penáltis num jogo de soccer. Paradoxo é uma palavra inventada para tapar um esquecimento, coiso, fazer-nos logo lembrar o nome de um ministro. Quem vai sair primeiro do Euro: Paulo Bento ou Vítor Gaspar? História repetir-se é a Grécia ficar em primeiro num campeonato europeu (o da saída do euro) e nós em segundo. Conhecem coisa mais badalada que os nossos serviços secretos? Os superespiões de todo o mundo assassinam, primeiro, e escondem as pistas, a seguir; por cá anunciam sopapos no Facebook e depois não dão. Hollande defende o crescimento, o que é natural em alguém com nome de país baixo. Enquanto pedia a demissão de Miguel Relvas, a oposição tremia toda: no desemprego, ele ia ficar ainda com mais oportunidades. Grande industrial, Tomé Feteira deve a sua fortuna à "Empresa de Limas Tomé Feteira", o que não quer dizer que todos os seus próximos tenham tido a mesma sorte com essa ferramenta. Os nossos bancos não querem ser como os gregos, o nosso Governo não quer estar como o grego, os portugueses não querem ser gregos, excepto o Bloco de Esquerda, para o qual ser grego era a cereja em cima do bolo. O dono de um café de Faro, para combater a crise, cobra 50 cêntimos por copo de água da torneira e ainda não percebeu que o copo vai ficar-lhe meio vazio.
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