1.7.12

«Um palácio para o povo»



Com um luxo decorativo único no género, montra dos sucessos do socialismo, inaugurado em 15 de Maio de 1935, o metropolitano de Moscovo é incontornável e merece, sem qualquer espécie de dúvida, que se lhe dedique o tempo necessário para ver algumas das mais de 200 estações de que dispõe actualmente.

Algumas são fabulosas arquitetonicamente, todas as que vi são lindíssimas em termos de decoração. Relevo especial para a «Praça da Revolução», com as suas dezenas de estátuas em bronze, sendo a de um homem com um cão a mais popular: os moscovitas passam e afagam o nariz do animal, ao mesmo tempo que exprimem um desejo.

Não me levaram a visitar a de Kurskaya-Koltsevaya, objecto de polémica há cerca de três anos quando nela foi recolocada, depois de obras, uma frase retirada de uma versão de 1944 do hino soviético: «Estaline ensinou-nos a lealdade ao povo, inspirou-nos no trabalho e nos feitos heróicos». 

É fácil regressar de metro ao hotel, já sem guia russa? Enfim, mais ou menos… Perguntar é inútil, ninguém vos entende ou faz por isso. Conselho: fixar a localização da estação pretendida no mapa; fotografar o mapa; ir andando com a imagem aumentada por zoom; comparar o «boneco» do nome da estação com o que se vai vendo indicado, entre centenas de outros «bonecos». Funcionou. E sempre é mais fácil do que em Tóquio…





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2 comments:

Leonor disse...

O metro é assombroso! A navegação muito divertida. A verdade é que nunca nos perdemos. E os russos, Joana? Achei-os horrorosamente antipático.

Joana Lopes disse...

Leonor, em S. Petersburgo, acho os russos mais simpáticos. Os moscovitas? Um horror!