2.10.12

Parece um pouco assustador



... e nada auspicioso para o futuro próximo da humanidade: Mundo precisa de mais 600 milhões de empregos em 15 anos

«Cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo enfrentam o desemprego, 75 milhões das quais têm menos de 25 anos», afirma-se num relatório do Banco Mundial.

E, além disso: «Muitos outros milhões de pessoas, mulheres na maioria, encontram-se totalmente excluídas da força laboral. Olhando para o futuro, nos próximos 15 ambos serão necessários 600 milhões de novos empregos para absorver a crescente população em idade laboral, sobretudo na Ásia e na África subsaariana.» 

«O banco sugere ainda aos países que concebam políticas laborais que se possam traduzir em oportunidades de emprego e que identifiquem "estrategicamente" que postos de trabalho mais ajudam ao desenvolvimento de cada país específico, e acabem com os obstáculos que impedem a criação de um maior número desses empregos.» 

Exactamente o oposto do que a Europa está a fazer. Se o futuro próximo é extremamente preocupante a nível mundial, parece sê-lo dupla ou triplamente para os jovens europeus. Nada que não fosse já sabido, mas, com números, torna-se mais evidente e mais cruel. 
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2 comments:

voz a 0 db disse...

Olá Joana...

TUDO conversa da TRETA....

O BANCO MUNDIAL não está nem aí para o problema dos ESCRAVOS...

E acho que esse número está algo modesto... Cada vez mais a tecnologia está e irá substituir a mão-de-obra humana, que só dá chatices e dor de cabeça, por ROBÔS cada vez mais perfeitos

E como vivemos no BELO SISTEMA MONETÁRIO, a lógica do LUCRO e dos resultados financeiros positivos irá sem dúvida optar por estes trabalhadores de circuitos integrados e não pelos obsoletos trabalhadores de carne e osso!

Mas não tem nada de assustador, pois afinal somos nós que estamos a construir esta BELA CIVILIZAÇÃO...

Abraço

Pedro disse...

Os problemas da Ásia e da África subsariana nada têm que ver com os problemas da Europa, seja em termos demográficos, sociais ou económicos.
Claro que a Europa tem de fazer muito mais do que tem feito, sobretudo em termos de uma verdadeira união monetária e financeira. Mas, as políticas governamentais não se podem substituir aos que verdadeiramente criam postos de trabalho: os empresários. Os governos podem é criar as condições para tal...