«A operação de corte permanente nos serviços públicos, nomeadamente na Segurança Social, na Educação e na Saúde – por vezes refere-se a Justiça à maneira do gato escaldado –, tem recebido vários nomes de código que propositadamente transcendem o escopo da questão. Uns, como o FMI, chamam-lhe "reformas estruturais", outros, como Passos Coelho, cobrem-na com o revolucionário objetivo de "refundar o regime". (...)
Ainda não se sabe se essa operação para reduzir o Estado de forma tão significativa em certos setores como o da Educação e da Saúde levará, ou não, à mudança de Constituição em Portugal. Mas leva certamente à mudança de sociedade. Para pior.»
José Medeiros Ferreira
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