25.9.15

Vem depressa, refugiado



«Já temos os nossos refugiados soa um bocadito aos velhos tempos, quando as senhoras mais abastadas tinham um pobrezinho que ia lá a casa. Havia uma espécie de competição a ver qual é que tinha o pobrezinho mais desgraçado ou mais alcoólico, o que muitas vezes coincidia. (...)

Gosto de números, e tenho dificuldade em acreditar numa invasão de malucos do ISIS no meio dos 4.593 refugiados. Ou que estes 4.593 vão mudar a nossa cultura latino-árabe. As testemunhas de jeová são mais, são persistentes , tentam todo o tipo de abordagens, e nós estamos na mesma: a dizer que já lemos ou que não estamos. Nós somos impenetráveis. Somos teimosos, podem vir invasões de muçulmanos, etíopes, suecos, góticos, dálmatas, etc., que continuamos a cuspir para o chão. (...)

Na minha opinião, a chegada dos refugiados pode ser muito importante para a nossa economia. Por exemplo, e lançando mais um número, o Governo anunciou a libertação de um fundo extra de mil milhões de euros para a ajuda aos refugiados. Carlos Costa pode muito bem convencer os refugiados a juntarem-se para comprar o Novo Banco. As possibilidades são infinitas.

Em termos de números podemos chegar a conclusões estupendas. Fazendo as contas , e segundo o que foi noticiado, por cada refugiado os Estados-membros da União Europeia vão receber 6.000 euros. Também segundo números oficias , cada português já terá pago 1.950 euros e para salvar bancos. Pode ser impressão minha, mas talvez fosse de trocar banqueiros por refugiados e ficamos ricos.»

João Quadros
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