16.9.17

Dica (628)



Dos dois arcos e da luta contra ambos (José Manuel Pureza) 

«Desafiar a direita para um consenso sobre as grandes obras a fazer em Portugal depois de 2020 foi um gesto simbólico de António Costa para disputar eleitorado ao centro. Sucede que, no plano simbólico, a abertura do Governo a um consenso com a direita sinaliza uma vontade. E essa vontade aparece no mesmo momento em que o Governo desvaloriza as negociações à esquerda sobre o orçamento, anunciando orientações (como a da dilação temporal do descongelamento das carreiras ou a da miniaturização do novo escalonamento do IRS) que sabe que ferem o acordo com as esquerdas.»
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